Lanche da noite
01 Sanduiche Tam (queijo, creme de queijo e blanquet de peru)
01 Copo de suco de laranja de caixinha
Jantar
08 pães de queijo coquetel
01 Xic Caputino com adoçante
O estresse diário faz você atacar a geladeira? De noite, come sem pensar no amanhã? Se a comida ocupa espaço demais nos seus pensamentos e no seu estômago, é hora de mudar. E emagrecer!
Quando bate a gula fica difícil entender esse episódio tão irracional. Cada vez mais, porém, sabe-se que o tipo de alimento que motiva essa compulsão, assim como o período, se de dia ou de noite, pode explicar o porquê dessa fome voraz. A boa notícia é que, quanto mais soubermos sobre essas escapadelas da dieta, mais fácil vai ficar curar-se delas.
Na prática, fome emocional é qualquer tentativa de compensar solidão, estresse, ansiedade, sentimento de culpa ou de vazio com muita, muita comida, que pode ser um pacote de bolacha recheada, um prato de brigadeiro feito na hora, uma travessa de feijão gelado ou até um pão duro com açúcar. Ou, ainda, tudo isso junto.
As crises, rapidíssimas, duram de 3 a 8 minutos, mas produzem verdadeiros estragos: o compulsivo passa a ter extrema dificuldade para emagrecer e manter o peso.
Mulheres perfeccionistas, inseguras, depressivas, ansiosas, e muito preocupadas com o corpo são vítimas preferenciais da comilança. A pessoa costuma ser 8 ou 80 em tudo. Ou come todos os bombons da caixa ou nenhum; ou muda de emprego para ganhar dez vezes mais ou continua onde está.
Quando o problema agrava, melhor procurar um Psicólogo. O profissional vai lhe ajudar a fortalecer a auto-estima e sentimentos como impotência e falta de coragem.
De qualquer forma, vou dar alguns exemplos:
A gula bate à noite
Normalmente, a pessoa garante que faz dieta. Come saladas e evita doces na frente dos amigos, mas de madrugada, sozinha, devora tudo o que vê pela frente, até arroz e feijão gelados. Atacar a comida à noite é a marca dos comedores noturnos. As pessoas que desenvolvem esse tipo de compulsão têm total consciência de que as idas à geladeira são prejudiciais, mas acreditam que só comendo vão preencher o vazio que sentem.
E, como se privam de mastigar durante o dia, à noite estão famintas. Para compensar, enchem o estômago com qualquer coisa, inclusive com alimentos que não gostam e que normalmente são restritivos numa dieta saudável. Vale lembrar que toda louça e lixo produzidos nessas ocasiões são ocultados para encobrir o crime.
Resgatar a autoconfiança é fundamental para quem come demais à noite. É importante lembrar de como era a vida antes das crises para, assim, resgatar antigos valores. É preciso perceber o que lhe dá prazer.
DICA: se a comida acalma, procure um outro prazer que cause a mesma sensação e, se possível, que ajude a emagrecer. Que tal caminhar ou dançar?
Quem tem pressa, come cru
Por causa da correria da vida profissional, muitas pessoas não prestam a atenção ao que comem: misturam salgadinhos, balas, chocolates, frituras, etc. E o que é pior: exageram na refeição passando, logo depois, um longo período de tempo sem comer nada, se presenteando com um suculento jantar, "com tudo o que tem direito".
A principal conseqüência de quem leva uma vida muito estressante é a falta de tempo até para se olhar no espelho. E, quando isso acontece, o estrago já está feito! Os workholics(pessoas viciadas em trabalho) são vistos com freqüência comendo no carro, enquanto andam ou durante o expediente. Costumam reclamar também que o dia deveria ter 50 horas em vez de 24.
Aprender a delegar tarefas e responsabilidades é o começo para tratar o comer desenfreado gerado por estresse. O primeiro passo é começar a avaliar se a pressa na execução de uma tarefa é mesmo necessária. O importante é se programar e reservar pelo menos 40 min para cada refeição.
DICA: organize-se. Dessa forma vai sobrar tempo para você trabalhar, estudar, ir ao cinema e, por que não, descansar?
Viciada em carboidrato
Comer produtos integrais faz muito bem pra sua saúde, mas quem está em dieta não deve comer 4 fatias de pão de glúten, por exemplo, concorda? Mas isso pode acontecer. Diante de irritações, frustrações ou inseguranças, algumas pessoas sentem a necessidade de comer carboidrato.
Entre os casos de fome compulsiva, a voracidade por carboidrato é o mais comum de todos. Mas, também, o mais difícil de ser tratado. É que o açúcar(gerado na digestão da molécula de carboidrato) proporciona sensação momentânea de bem-estar. E isso é o faz a pessoa comer o tempo todo, sem perceber. É comum quem não fica sem carboidrato reclamar que não sabe por que engorda.
Se você não consegue imaginar um café da manhã sem um pãozinho francês faça um teste: fique um dia sem ele e verá que irá sobreviver - e bem!! Mas não faça dietas sem carboidrato! A quantidade deve ser dosada durante todo o dia.
DICA: Se você exagera nas massas, experimente retirar metade da porção que iria comer e trocar por vegetais picados; pode ser cenoura ou brócolis cozidos. Assim você come menos e mais saudável!
Preencher o vazio da solidão com comida
Há pessoas que engordam e elegem a comida como única companhia. Então vão atrás de pratos elaborados e bem temperados por acreditarem ser esse o único prazer na vida. Daí a dificuldade em seguir dietas. Existem alimentos que provocam a compulsão, assim como momentos mais propícios, mas eles variam de pessoa pra pessoa. O importante é identifica-los para evitar.
A solução é acreditar que é capaz. Essa é a palavra mágica para quem come pela falta de gente ao redor. Para dar um basta nesse comportamento e emagrecer é fundamental tornar-se independente e, aos poucos, passar a ter total controle sobre a própria vida.
DICA: aprenda a chorar quando se sentir triste e sozinha. E também a tomar um banho relaxante ou respirar fundo quando ficar ansiosa. Ou seja: em vez de sufocar as emoções, encare os problemas de forma prática. E procure os amigos; ligue e convide-os para sair em vez de reclamar da solidão!
Fonte: http://www.psicobesidade.com.br
Batizado de Dieta Mental, o método desenvolvido pela psicóloga aposta no poder do autoconhecimento alidado à sabedoria da ioga. Tudo para desmontar as armadilhas emocionais que atrapalham a gente. A primeira arapuca aparece antes mesmo da dieta começar. Ninguém pára para analisar porque quer perder peso. Será que é o marido que faz questão de uma esposa nos moldes da boneca Barbie? Ou todas as amigas descoladas são do tipo alta e magra e você não pode ser uma exceção? “Na maioria das vezes, a decisão de emagrecer vem de fora. É imposta pela sociedade que associa valor pessoal com a aparência: só as mulheres esquálidas são merecedoras de alguma coisa”, diz a especialista. E, assim, com a destruidora sensação de que não somos boas o suficiente para o resto do mundo, não existe força de vontade que dê conta de uma transformação. “Costumo dizer às minhas pacientes que o corpo é apenas uma parte delas, o que não anula todo o restante”, adverte Denise. Pensando dessa forma, fica mais fácil se aceitar à sua moda e conseguir partir para pequenos ajustes que podem melhorar o visual.
Bom, se você consultou o seu desejo e constatou que vai se sentir melhor com o jeans mais folgado, o próximo passo é encontrar o botão que tira a sua ligação com a comida do piloto automático. Você sabe que, quando devora uma barra de chocolate, nem sempre está com fome. Então, o que realmente está faltando? O que poderia satisfazer a sua vontade em vez de um doce melecado: carinho, atenção, segurança? “Ao responder essas perguntas, conseguimos eliminar as conexões internas, a maioria inconscientes, que fazem a gente agir de forma descontrolada”, pondera Denise. Nem sempre dá tempo de impedir o ataque ao bolo de chocolate, mas perceber, depois, que o deslize foi impulsionado por uma emoção (tristeza ou raiva, talvez) á é meio caminho andado. A ioga também ajuda a segurar as rédeas da nossa ansiedade e a ativar nossa determinação — a gente conta como ela vira sua aliada a seguir. Aos poucos, será possível perceber que não precisa mais compensar problemas e dificuldades comendo. E o final da história será diferente: você vai poder comer de tudo um pouco, mas de uma forma responsável e consciente, sem precisar viver em guerra com a própria imagem.
Com as posturas da hatha ioga (uma linha mais suave dessa prática), você percebe o que o seu corpo está sentindo e descobre para que serve cada movimento. Isso também vale para emagrecer: à medida que damos atenção às nossas atitudes, fica mais claro entender e reduzir o gatilho da gula. Esta seqüência trabalha a coluna vertebral e o abdômen. A proposta é melhorar não apenas o eixo corporal mas também a sua postura diante dos alimentos. Já o abdômen fortalecido ajuda estimular a força de vontade, pois ativa o centro de energia dessa região (ou chacra manipura), associado a essa qualidade.
A ioga prega que respirar corretamente também tem papel importante quando o assunto é aumentar a sua consciência em relação aos alimentos. Com o primeiro exercício, a respiração abdominal, você desacelera os pensamentos e compreende melhor o que realmente está sentindo – isso evita afundar as mágoas no pacote de biscoito! Quando ficar fácil, passe para o segundo tipo de respiração, a kapalabhati. Ela ativa a região do abdômen, estimulando a digestão e a força de vontade e a coragem.
• Inspire devagar em três tempos, dilatando o abdômen. Solte o ar, murchando a barriga.
• Inspire de forma profunda. Aos pouquinhos, fazendo leves contrações do abdômen, solte o ar pelo nariz como se estivesse com um soluço.
Fonte: http://boaforma.abril.com.br/edicoes/217/fechado/viva_melhor/conteudo_200.shtml